8 fatos que mostram que a Cleópatra é muito diferente do que pensávamos
A vida e morte da rainha egípcia Cleopatra VII Philopator é cheia de contradições, mas agora você vai conhecer um pouco mais dos mistérios e mitos que a cercam.
1) Cleópatra era muito mais do que um rosto bonito
Cleópatra era uma rainha dos disfarces
Apesar dos filmes sempre destacarem sua aparência exuberante, Plutarco, o biógrafo grego de Marco Antônio, alegou que o que realmente chamava a atenção em Cleópatra não era sua beleza, mas sim sua conversa e inteligência.
Na verdade, Cleópatra era famosa por mudar sua aparência de acordo com a necessidade política do momento. Por exemplo, nos eventos cerimoniais, ela aparecia vestida como a deusa Ísis, pois era comum os governantes egípcios se identificarem com alguma divindade. Já nas moedas cunhadas no Egito, ela era retratada com um queixo imponente como o de seu pai, para enfatizar seu direito ao trono.
Essa capacidade de se reinventar para se adequar à ocasião foi uma das maiores marcas de suas capacidades políticas.
Apesar dos filmes sempre destacarem sua aparência exuberante, Plutarco, o biógrafo grego de Marco Antônio, alegou que o que realmente chamava a atenção em Cleópatra não era sua beleza, mas sim sua conversa e inteligência.
Na verdade, Cleópatra era famosa por mudar sua aparência de acordo com a necessidade política do momento. Por exemplo, nos eventos cerimoniais, ela aparecia vestida como a deusa Ísis, pois era comum os governantes egípcios se identificarem com alguma divindade. Já nas moedas cunhadas no Egito, ela era retratada com um queixo imponente como o de seu pai, para enfatizar seu direito ao trono.
Essa capacidade de se reinventar para se adequar à ocasião foi uma das maiores marcas de suas capacidades políticas.
2. Cleópatra era extremamente ambiciosa
Cleópatra e Júlio César
Cleópatra tinha apenas dezoito anos quando o trono egípcio foi passado para ela e seu irmão de dez anos, Prolomey XIII. Porém, ela não estava satisfeita em dividir o trono com seu irmão mais novo, que posteriormente tornou-se também seu marido.
Em 49 AC, o faraó Ptolomeu XIII expulsou sua irmã do palácio de Alexandria, depois que Cleópatra tentou se tornar a única soberana. A rainha então fugiu para a Síria e retornou com um exército de mercenários, montando um acampamento nos arredores da capital.
Quando César foi à Alexandria, ela se infiltrou no palácio escondida dentro de um tapete, para se apresentar ao romano e pedir sua ajuda para retomar o trono. Aos 21 anos de idade, ela se tornou amante de César, que tinha 52 anos, e deu luz ao único filho do imperador, que se tornou herdeiro do trono.
Posteriormente, Cleópatra também se envolveu com o general romano Marco Antônio. Embora fontes antigas deixem claro que Cleópatra e Antônio se amaram, esse relacionamento também foi muito útil para uma rainha egípcia, que desejava expandir e proteger seu império.
Cleópatra tinha apenas dezoito anos quando o trono egípcio foi passado para ela e seu irmão de dez anos, Prolomey XIII. Porém, ela não estava satisfeita em dividir o trono com seu irmão mais novo, que posteriormente tornou-se também seu marido.
Em 49 AC, o faraó Ptolomeu XIII expulsou sua irmã do palácio de Alexandria, depois que Cleópatra tentou se tornar a única soberana. A rainha então fugiu para a Síria e retornou com um exército de mercenários, montando um acampamento nos arredores da capital.
Quando César foi à Alexandria, ela se infiltrou no palácio escondida dentro de um tapete, para se apresentar ao romano e pedir sua ajuda para retomar o trono. Aos 21 anos de idade, ela se tornou amante de César, que tinha 52 anos, e deu luz ao único filho do imperador, que se tornou herdeiro do trono.
Posteriormente, Cleópatra também se envolveu com o general romano Marco Antônio. Embora fontes antigas deixem claro que Cleópatra e Antônio se amaram, esse relacionamento também foi muito útil para uma rainha egípcia, que desejava expandir e proteger seu império.
3. Cleópatra preferiu se matar do que virar prisioneira
Sabia que o mês de agosto leva esse nome para celebrar a morte de Cleópatra? Quando nos referimos assim ao oitavo mês, estamos na verdade celebrando a vitória de Augusto sobre a rainha.
Quando ele teve a chance de ter um mês em sua homenagem, em vez de escolher setembro (que é o mês de seu nascimento), ele escolheu o oitavo mês, no qual Cleópatra morreu. Deste modo, ele criou uma lembrança anual da derrota da rainha.
Augusto teria gostado de levar Cleópatra como prisioneira em Roma, porém ela se matou para evitar sofrer essa humilhação. Então Augusto teve que se contentar com apenas imagem dela, que foi carregada pelas ruas.
O túmulo de Antônio e Cleópatra permanece um mistério, embora se acredite que esteja em algum lugar perto de Alexandria, no Egito.
4. O nome de Cleópatra era grego, mas isso não significa que ela era
A família de Cleópatra era descendente do general macedônio Ptolomeu, que governou o Egito depois que Alexandre, o Grande morreu. Cleópatra nasceu 12 gerações depois, ou seja, mais de 250 anos que envolveram casos de amor e traições.
A população do Egito incluía pessoas de muitas etnias diferentes, e naturalmente isso incluía africanos, uma vez que o Egito era uma parte da África. Portanto, não é improvável que muito antes de Cleópatra nascer, sua herança grega houvesse se misturado com outros povos. Além disso, como a identidade de sua própria avó é desconhecida, a identidade racial de Cleópatra é bem duvidosa.
5. Cleópatra era considerada a reencarnação de Ísis, uma deusa egípcia
Cleópatra era conhecida como "Nova Ísis"
Como a maioria dos monarcas de seu tempo, Cleópatra se considerava divina. Desde o nascimento, ela e outros membros de sua família foram declarados como deuses e deusas.
Consciente dessa imagem, Cleópatra manteve sua mística através de demonstrações de esplendor, identificando-se com a divindade Ísis, o que influenciou grande parte da mitologia que a envolve até hoje.
Como a maioria dos monarcas de seu tempo, Cleópatra se considerava divina. Desde o nascimento, ela e outros membros de sua família foram declarados como deuses e deusas.
Consciente dessa imagem, Cleópatra manteve sua mística através de demonstrações de esplendor, identificando-se com a divindade Ísis, o que influenciou grande parte da mitologia que a envolve até hoje.
6. Cleópatra matou dois de seus irmãos em nome do poder
Apesar de Cleópatra dar um filho à César, ele já era casado. Desse modo, o costume egípcio decretou que Cleópatra se casasse com seu irmão, Ptolomeu XIV. Quando César foi assassinado em 44 A.C, Cleópatra e seu aliado mataram Ptolomeu XIV, para impedir qualquer desafio à sucessão de seu filho.
Para solidificar seu controle sobre o trono, ela assassinou também sua irmã Arsinoe. Tal crueldade não era apenas uma característica comum da política dinástica egípcia, mas era uma forma de Cleópatra proteger a si mesma e seu filho.
Com todas as ameaças familiares eliminadas, Cleópatra começou a governar o Egito, a nação mais rica do mundo mediterrâneo, e foi a última faraó ativa, permanecendo independente de Roma.
7. Cleópatra se dedicou para conquistar o povo egípcio
Cleópatra se aproximou dos costumes egípcios
As poucas fontes egípcias contemporâneas sugerem que Cleópatra foi uma faraó muito popular entre o seu próprio povo, e ela se dedicou muito para isso.
Os governantes egípcios vindos da Alexandria, incluindo Cleópatra, eram etnicamente gregos. Eles falavam grego e mantinham seus costumes, separando-se da maioria egípcia. Mas ao contrário de seus antepassados, Cleópatra realmente se deu ao trabalho de aprender a língua egípcia. Ela também encomendou retratos de si mesma no estilo tradicional egípcio para o seu povo.
Em um papiro datado de 35 a.C., Cleópatra era chamada de Philopatris, ou "aquela que ama o seu país". Ao identificar-se como uma verdadeira faraó egípcia, Cleópatra solidificou sua posição.
As poucas fontes egípcias contemporâneas sugerem que Cleópatra foi uma faraó muito popular entre o seu próprio povo, e ela se dedicou muito para isso.
Os governantes egípcios vindos da Alexandria, incluindo Cleópatra, eram etnicamente gregos. Eles falavam grego e mantinham seus costumes, separando-se da maioria egípcia. Mas ao contrário de seus antepassados, Cleópatra realmente se deu ao trabalho de aprender a língua egípcia. Ela também encomendou retratos de si mesma no estilo tradicional egípcio para o seu povo.
Em um papiro datado de 35 a.C., Cleópatra era chamada de Philopatris, ou "aquela que ama o seu país". Ao identificar-se como uma verdadeira faraó egípcia, Cleópatra solidificou sua posição.
8. A imagem histórica de Cleópatra mudou muito com o passar dos anos
Embora alguns historiadores modernos tenham retratado Cleópatra como uma grande líder egípcia, a sua imagem nem sempre foi assim. Isso porque durante sua vida, a propaganda romana fez de tudo para a difamar, visto que quem a produzia era o seu inimigo Otaviano.
A rainha era retratada por ele como uma prostituta perigosa, que utilizava de bruxaria, sexo e astúcia, buscando mais poder do que era apropriado para uma mulher.
Ao final do século I AC, o poeta Horácio, ainda a descreveu como uma rainha louca, que conspirava para derrubar o império romano. Quase um século depois, o poeta romano Lucan a rotulou de “a vergonha do Egito, a fúria que se tornaria a ruína de Roma”.
Entretanto, depois que os ânimos romanos esfriaram, o historiador grego Plutarco publicou uma biografia mais compreensiva. Nela, a Cleópatra foi retratada como uma heroína trágica, que tinha como mair motivação o amor de Antônio a sua única motivação.
Nos dois milênios seguintes, inúmeros quadros e dramatizações no cinema deram foco ao seu suicídio, depois que Otaviano derrotou Antônio.
.hipercultura.com/